sexta-feira, 30 de maio de 2008

Especulação

Encaro a sala especular
Polígona, côncava de convexos
Já não consigo nela andar
Apenas admiro meus reflexos

Entre pisos e paredes mil e uma
Imagens projetam os feixes de luz
Procuro a melhor, não acho nenhuma
Tomo como verdadeira a que me seduz

Às vezes o reflexo me mostra um nada
Olho de lado e avisto um pedregulho
Tão sério como água verde e parada
Logo percebo estar vendo meu orgulho

Se um pequeno sentimento revelo
Embaça e desfoca toda esta imagem
Sem controle, quase me atropelo
Ufa! Só me salva o medo da miragem

E ao apagar das luzes acaba tudo
Perco meus espelhos, mas não me perco
Porque as imagens são muitas
Mas eu, somos só eu.

4 comentários:

disse...

Cainãaaaa seu blog tá muito bom, por isso chamei a mamãe pra ler! x)
Espero que não se intimide.

Péga esse comentário:

Por Maria Cecília:

MA-RA-VI-LHO-SO!
Que menino cabeça boa!!!

Tô com vergonha por ela, mas ela quis escrever, fazer o quê.

Adorooo o que você escreve nã! :D

Beijooooooos, mô

Unknown disse...

O que você escreve é profundo e real assim como você.Preserve essa habilidade apesar de seu mundo a partir de agora ter se tornado exato....A matemática é maravilhosa, mas a poesia é fundamental. Mamãe!!! Emprestando o orkut do Caio.

.jessica disse...

eu particulamente acho que vc tá perdedo tempo com essas coisas de numeros,mas tudo bem

eu fico feliz só de ler o que vc escrever,dae eu crio um sentimento egoisto que só eu e poucos podem ler

HA HA HA
(risada malefica)


saudade

Dilso! disse...

mais um no mundo dos blogs.
já virei frequentador e to abandonando o fotolog pra postar no blog.

um beijo.