Encaro a sala especular
Polígona, côncava de convexos
Já não consigo nela andar
Apenas admiro meus reflexos
Entre pisos e paredes mil e uma
Imagens projetam os feixes de luz
Procuro a melhor, não acho nenhuma
Tomo como verdadeira a que me seduz
Às vezes o reflexo me mostra um nada
Olho de lado e avisto um pedregulho
Tão sério como água verde e parada
Logo percebo estar vendo meu orgulho
Se um pequeno sentimento revelo
Embaça e desfoca toda esta imagem
Sem controle, quase me atropelo
Ufa! Só me salva o medo da miragem
E ao apagar das luzes acaba tudo
Perco meus espelhos, mas não me perco
Porque as imagens são muitas
Mas eu, somos só eu.
4 comentários:
Cainãaaaa seu blog tá muito bom, por isso chamei a mamãe pra ler! x)
Espero que não se intimide.
Péga esse comentário:
Por Maria Cecília:
MA-RA-VI-LHO-SO!
Que menino cabeça boa!!!
Tô com vergonha por ela, mas ela quis escrever, fazer o quê.
Adorooo o que você escreve nã! :D
Beijooooooos, mô
O que você escreve é profundo e real assim como você.Preserve essa habilidade apesar de seu mundo a partir de agora ter se tornado exato....A matemática é maravilhosa, mas a poesia é fundamental. Mamãe!!! Emprestando o orkut do Caio.
eu particulamente acho que vc tá perdedo tempo com essas coisas de numeros,mas tudo bem
eu fico feliz só de ler o que vc escrever,dae eu crio um sentimento egoisto que só eu e poucos podem ler
HA HA HA
(risada malefica)
saudade
mais um no mundo dos blogs.
já virei frequentador e to abandonando o fotolog pra postar no blog.
um beijo.
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