sexta-feira, 9 de maio de 2008

Tarde demais. Irene é morta!

Irene? Não seria Inês? Não, caro leitor. A verdade é que Irene é morta, a Irene do querosene, aquela que acende o fogareiro. E é morta por uma fatalidade do tempo cronológico e meteorológico.

Acontece que nessa semana dei de ficar doente, com uma forte dor de cabeça, um tanto incomum dentro dos padrões de resfriados que costumo pegar, os quais geralmente me atacam a garganta. Pois bem, como tantas outras coisas que repudio na vida, assemelho-me com o vergonhoso Alberto Caiero e já descobrira isso há muito tempo atrás. Dentro dessa minha enfermidade, acabei pensando, tal qual meu amigo poeta o faz somente quando doente.

E na enfermidade de meus pensamentos, assassinei Irene com minhas próprias unhas, dotado de uma voracidade incrível e de um ódio satânico. Pobre Irene, não merecia tanto, ela que sempre me acompanha nos momentos mais difíceis, que cura a falta de Inês e me faz sentir mais forte. Cansei de Irenee o pior de tudo, não pela primeira vez!
E tenho medo do que digo, pois espero que Inês também esteja morta, ou ao menos dormindo durante o mês de maio, tal qual a Bela Adormecida, esperando que seu príncipe (e quem seria esse?) a desperte e possam viver felizes para sempre.

Vivendo em um conto de fadas, dentro desse livro mágico da vida vou criando ciclos, de Irenes e Inês. Ou seriam "Inêses"? Já nem sei mais definir a veracidade do que sinto. Só sei que como temia, os fluidos desse mês não vêm me fazendo bem. Tanto os fluidos atmosféricos como os exotéricos, esses últimos um pouco mais mal, visto que podem vir a gerar seqüelas mais profundas que qualquer dorzinha de garganta.

Inês, bons sonhos!

Um comentário:

.jessica disse...

como já diria você mesmo,o mês de maio é um mês perigoso